O arquiteto nasceu em Pequim e logo após a Segunda Guerra Mundial estabeleceu a vida em Yokohama. É lá que desenvolveu um profundo interesse pelos traços e como a arquitetura poderia moldar as vidas das pessoas e da sociedade. Em 1973 fundou o escritório Riken Yamamoto & Field Shop, apenas cinco anos após se formar na Universidade Nihon, Departamento de Arquitetura, Faculdade de Ciência e Tecnologia, e após o Mestrado em Artes em Arquitetura pela Universidade de Artes de Tóquio, Faculdade de Arquitetura.
As obras de Yamamoto estão no Japão, China, Coreia do Sul e Suíça. As propostas das residências privadas, complexos habitacionais, instituições educacionais e espaços cívicos costumam usar vidro, terraços e varandas para incentivar a transparência e promover a comunidade.
A complexidade e sofisticação traduzem a forma de edifícios que tem uma estrutura para trazer a interação social. As propostas revelam ao cuidado com a comunidade, vida coletiva e ajuda entre as pessoas a partir dos espaços. “A abordagem arquitetônica atual enfatiza a privacidade, rejeitando a necessidade de relações sociais. No entanto, ainda podemos honrar a liberdade de cada indivíduo enquanto vivemos juntos no espaço arquitetônico”, destaca Yamamoto, na citação pelos organizadores do prêmio Pritzker.
A arquitetura de Yamamoto tem a intenção de ultrapassar as barreiras da esfera pública e privada. Uma conexão que promove o interagir social e traz oportunidades para os usuários dos edifícios.
Fontes: Archdaily, Site Riken Yamamoto e G1